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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gols de talismã e capitão deixam Inter a um passo do bi da Libertadores

No futebol, é importante o respeito ao adversário, o protocolo, a diplomacia. Mas a torcida do Inter tem motivos de sobra para ficar otimista. O Colorado está a um passo de mais um título. Não de um qualquer. Mas do bicampeonato da América. O gramado sintético era uma preocupação. O Chivas, que eliminou o Universidad do Chile em Santiago, também. A inflamada torcida mexicana, idem. Mas nada parou o toque de bola do time colorado em Guadalajara. Após um injusto castigo nos acréscimos do primeiro tempo, o Inter venceu o Chivas por 2 a 1, de virada, na noite desta quarta-feira, no campo sintético do Estádio Omnilife, e deu um passo de gigante rumo a mais uma conquista de Libertadores. Falta agora um empate!
Predestinado Giuliano. General Bolívar. Os gols do talismã e do capitão no segundo tempo transformaram a derrota em vitória, a decepção em esperança, a dor em euforia. Eles abafaram, cada qual com seu lance, mais uma falha de Renan, encoberto por Bautista no gol do Chivas.
O duelo da volta é na próxima quarta-feira, em um Beira-Rio já com todos os ingressos vendidos. O Chivas, para evitar a festa colorada, precisa vencer por dois gols de diferença. Um triunfo mexicano por um gol, com qualquer placar, leva a decisão para os pênaltis.
Centímetros mexicanos. Erros colorados
Malditos centímetros mexicanos! Malditos detalhes que pareceram vestir a camisa do Chivas para tirar do Inter a alegria no primeiro tempo. Futebol, o Colorado teve. De sobra. Tocou a bola, triangulou, mostrou aproximação. Só não fez o gol. Culpa de quem? Dos malditos centímetros mexicanos. Duas bolas, dois lances que traçam o destino de um clube, duas jogadas que morreram no quase: um centímetro a mais para o lado, um centímetro a mais para baixo. Não custava nada! Não deu. Ambas na trave.
A primeira foi de Kleber, logo com cinco minutos. O Inter colocava o Chivas na roda, fazia da grama sintética do Omnilife seu salão de festas, quando Taison passou reto por metade da defesa adversária e acionou o lateral-esquerdo. Ele bateu rasteiro, em diagonal. Alecsandro se esticou todo em um carrinho. Não alcançou. A bola passou pelo camisa 9, bateu na trave esquerda e saiu. Faltou um centímetro.
A segunda foi de Alecsandro. E de novo em lance criado por Taison. Ele sofreu falta na beirada da área, quase na fronteira com o espaço onde nascem os pênaltis. Alecsandro e D’Alessandro se posicionaram. Eram 29 minutos. O camisa 9 (que depois, machucado, daria lugar a Everton) partiu para a cobrança, encobriu a barreira e o goleiro. Mas viu a bola bater no travessão. Ah, esses centímetros...
O que o Inter fez nos primeiros dez minutos de jogo não se faz com um anfitrião cordial como o Chivas. Beirou a humilhação. Os mexicanos viram a bola rolar de um lado para o outro sem jamais encontrá-la. Mas faltou o mais importante ao time de Celso Roth: transformar a posse em gol. Time habilidoso por natureza, o Colorado por vezes parece girar o tempo todo para lugar nenhum.
Seria desumano imaginar que o Inter levaria um gol. Mas levou. Aos 46 minutos. Na única jogada de perigo do Chivas, a zaga gaúcha comeu mosca. Após cruzamento da direita, Bautista apareceu livre. Sabe-se lá o que Renan estava fazendo na metade do caminho entre a linha do gol e o meia mexicano. O toque de cabeça encobriu o goleiro colorado e entrou. Por um centímetro, talvez tivesse batido no travessão.

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